O Computador como Ferramenta Tecnológica na Educação
Inclusiva
Fonte: https://i.ytimg.com/vi/cyoBn5-GuLk/hqdefault.jpg
Nos
tempos atuais, pensar em educação inclusiva é inevitável não considerar o
processo de discriminação e preconceito. A regulamentação da constituição da
educação inclusiva no Brasil é fato desde 1988, tornando-se uma realidade
desafiadora. Diante deste contexto da Educação Inclusiva no Brasil,
percebe-se a significativa mudança no cenário escolar atual que ganha força na
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva,
deixando a escola com um ambiente mais acolhedor.
Portanto, surge a necessidade de se investir na inclusão digital em todas as
escolas públicas, a inclusão precisa de uma escola em que todos os
estudantes independente de suas limitações cognitivas, físicas, sensoriais e
motoras, tenham o direito de participar ativamente do processo escolar, segundo
suas capacidades.
A formação e capacitação dos professores é uma ferramenta indispensável,
para envolver e
desenvolver
a aprendizagem dos estudantes com deficiência. Na busca por esse diferencial
cresce o uso da tecnologia a favor da educação inclusiva. A tecnologia, em
especial, o computador, com certeza, é uma ferramenta capaz de promover a
aproximação e despertar interesse, bem como a admiração do estudante pelo novo,
superando barreiras impostas por suas limitações. Sendo assim, inicia-se uma
nova etapa de ensinar os alunos com deficiência a lidar com a aprendizagem na
era da informática.
Nos alunos com síndrome autista, o processo é conduzido com bastante cuidado,
introduzido por meio da exploração de músicas, vídeos e filmes, estratégias que
envolve conquista e confiança. Depois de concluir essa etapa, passa-se para
construção de álbuns de comunicação que é alternativa para trabalhar os mais
variados aspectos que contribuí com a sua rotina. Esse álbum (virtual) fica à
disposição dos estudantes que em suas dificuldades buscam a sala de recurso
multifuncional e acessam o material que fica disponível nos computadores. Para
os estudantes que apresentam esse distúrbio (autista), essa acessibilidade aos
recursos tecnológicos serve também como um ponto de equilíbrio, diante de suas
crises.
Fonte:http://www.brincandoeconstruindo.com.br/blog/wp-content/uploads/2012/11/CAMA-ELASTICA.png
Uma
experiência de autismo merecedora de destaque é de uma criança do sexo
feminino, de 03 anos, que no período de 06 meses só conseguia conviver com
crianças abaixo da sua idade, nesse período não aceitava nenhum tipo de
alimentação oferecida pela instituição de ensino. Foram feitas várias
alternativas para trabalhar a superação do isolamento dessa criança, portanto,
a que de fato deu certo foi o uso do computador (notebook) como fonte de
aproximação da criança com seu novo contexto, por meio de diversas figuras,
onde as crianças brincavam juntas umas com as outras, faziam uso de alimentos,
participavam de atividades escolares e usavam o banheiro. A partir daí, foi
construído um álbum virtual e todos os dias o professor oferecia o vídeo à
aluna. Essa estratégia foi repetida diversas vezes, até que um dia, a aluna
“abandona” o notebook enquanto olhava as outras crianças brincando no
pula-pula. De vagar foi se aproximando e de repente começou a brincar junto com
as outras crianças, desde então, cada dia era uma nova conquista.
Podemos afirmar, que os desafios para tornar uma
escola inclusiva é grande, fazendo-se necessário a participação e envolvimento
de todos em uma conquista que parte da dedicação e comprometimento no seu dia a
dia.
Nomes:
Doreni RU: 1742302
Sandra RU: 918363
Adriane RU: 1737754
Comentários
Postar um comentário