Be My Eyes
Conectando os
olhos de todos
Guilherme Vieira
Amorim Ru: 1876920
Pólo: Lençóis Paulista
Data: 13/09/2017
fonte: http://www.gadgetgan.com/
No âmbito da
educação, tanto infantil quanto andragógica, inventar auxílios para a
deficiência visual é sempre um dos maiores desafios. Aparte da inclusão nas escolas, a inclusão na
sociedade em si felizmente é uma grande preocupação atualmente. Pensando nisso,
o dinamarquês Hans Jørgen Wilberg criou o Be My Eyes, um inovador aplicativo de celular bastante simples que permite
que qualquer pessoa possa “emprestar” sua visão por alguns segundos.
O app, que
foi inspirado no FaceTime do iOS, funciona como um sistema de câmera direta que
conecta deficientes visuais com voluntários e permite que por meio da fala e da
imagem, problemas como a data de validade de uma caixa de leite possam ser
resolvidos em poucos segundos.
Ao entrar no
aplicativo, você escolhe se é um voluntário ou um deficiente visual – no
segundo caso, o app oferece toda a acessibilidade necessária para se conectar à
outra pessoa – e aguarda até que um pedido de ajuda seja enviado. As orientações
do voluntário são feitas por escrito e o aplicativo consegue lê-las em voz alta
para a pessoa com deficiência visual.
Apesar de
parecer estranho alguém que tenha dificuldades para enxergar use um smartphone,
a Apple oferece opções bastante interessantes de acessibilidade desde o iOS 3,
o que tem conquistado muitos usuários com deficiência. Lançado este ano, o
aplicativo já tem mais de 1.500 deficientes visuais cadastrados e cerca de
17.800 voluntários. O app é gratuito e está disponível para iOS.
Pensando
nessa nova tecnologia de auxilio e inclusão, este programa é de extrema
relevância para tal pauta e, com toda certeza deverá ser estudado mais a fundo.
A grande maioria das acessibilidades para deficientes visuais não oferece tal
auxilio e interatividade.
Para adultos,
tal experiência de integração seria revolucionaria tendo em vista que em sua infância
e adolescência não havia muitos meios para integrá-los de tal forma e fazerem
se sentir realmente ajudados. Na fase do aprendizado, com certeza esta
tecnologia ajudaria a criança a se desenvolver melhor e a desenvolver conceitos
mais abrangentes sobre o mundo, ainda fortalecendo os laços entre todas as
crianças e concluindo um dos principais objetivos da inclusão; Fazer com que
todos se sintam iguais.
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